O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira, dia 5, que “não dá pra continuar muito” o pagamento do auxílio emergencial por causa do alto custo do benefício.
“Não dá para continuar muito porque, por mês, custa R$ 50 bi. A economia tem que funcionar. E alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, disse Bolsonaro na área interna do Palácio da Alvorada.
No domingo (2), Bolsonaro já havia criticado quem defende que o benefício seja perenizado.
“Esses mesmos que quebraram os estados deles, esse mesmo governador que quebrou seu estado, está defendendo agora o [auxílio] emergencial de forma permanente. Só que, por mês, são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil”, disse o presidente da República.
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Apesar do discurso público, nos bastidores, o Ministério da Economia avalia que o auxílio emergencial pode ser estendido até dezembro, como mostrou o jornal Folha de S.Paulo na segunda-feira (3).
Embora membros da pasta mencionem preocupação com o impacto fiscal da medida, há o entendimento que pressões políticas podem levar à prorrogação.
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