Governo comprará microssatélite para monitorar a Amazônia
O governo pagará R$ 145 milhões pelo equipamento e, segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, o Brasil tem que ter "soberania" no monitoramento da floresta.

Publicado em: 24/08/2020 às 19:16 | Atualizado em: 24/08/2020 às 19:33
O governo pretende comprar um microssatélite de R$ 145 milhões para fazer o monitoramento da devastação da floresta amazônica.
O empenho da verba (garantia da verba para um determinado objetivo), portanto, já foi feito pelo Ministério da Defesa.
A informação foi publicada em reportagem desta segunda-feira (24) do jornal “O Globo”, informa o G1.
Atualmente, o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) faz o monitoramento via satélite do desmatamento da Amazônia. Isso ocorre, contudo, por meio de alguns sistemas.
O Inpe está vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia,
O principal deles é o Deter, o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real, criado em 2004.
Ao chegar ao Palácio do Planalto, nesta segunda, o vice-presidente Hamilton Mourão foi questionado sobre a compra.
Para ele, a compra do microssatélite é uma necessidade para a soberania do país na área ambiental.
“A Defesa está providenciando isso daí. Existe satélite japonês, existe satélite de outras nações aí que você compra a imagem, mas você não tem soberania. Faz parte do programa espacial brasileiro, está dentro da agência espacial brasileira”, afirmou Mourão.
O pesquisador do instituto de pesquisa sobre a Amazônia (Imazon), Carlos Souza Junior, se manifestou com restrição ao tema.
Ele explicou que a tecnologia utilizada em microssatélites conseguem, de fato, gerar dados refinados.
Porém, para isso, é preciso ter vários microssatélites atuando em conjunto.
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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil