O Congresso Nacional já se mobiliza para alterar o valor de R$ 300 do auxílio emergencial adicional. As propostas são das mais variadas apresentadas, em maioria, por partidos de oposição ao governo.
No início de setembro, foi publicada a medida provisória que estabelece a prorrogação do auxílio até o fim do ano. Nesse período fica garantido, portanto, um adicional de até R$ 1.200.
O pagamento será realizado em quatro parcelas entre setembro e dezembro, no valor de R$ 300 cada.
No entanto, a MP assinada pelo presidente Jair Bolsonaro recebeu 262 emendas no Congresso Nacional.
Grande parte das solicitações foi feita por deputados que defendem o aumento do valor a ser pago na prorrogação do benefício.
As propostas de alteração puderam ser enviadas até o dia 8 de setembro.
Conquanto as propostas de forma geral tenham a finalidade de aumentar o valor do auxílio, as condições para receber os R$ 600 variam.
Entre os parlamentares favoráveis ao aumento, estão Jandira Feghali (PCdoB-RJ), José Guimarães (PT-CE) e Kim Kataguiri (DEM-SP).
Já a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) sugeriu que o pagamento volte a ser de R$ 600. Ela condiciona às famílias com crianças pequenas, uma vez que estas demandam mais cuidados.
Bolsa Família
Por outro lado, três deputados defendem que o valor seja mantido para as famílias inscritas no programa Bolsa Família.
Os deputados são Alessandro Molon (PSB-RJ), Mauro Nazif (RO) e Elias Vaz (GO).
Outras emendas solicitam a flexibilização das condições para ter direito ao auxílio.
Neste caso, os parlamentares defendem que o governo deixe de exigir a inscrição no CPF ou renda declarada em 2019 menor que R$ 28.559,70, por exemplo, para conceder os pagamentos.
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Foto: Câmara dos Deputados/arquivo