O estudo da fase 3 da CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, atingiu o número mínimo de infectados pelo coronavírus (covid-19) necessário para o início da fase final de testes.
A nova etapa permite a abertura do estudo e a análise interina dos resultados do imunizante. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23).
De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a previsão é a de que o resultado da primeira análise saia na primeira quinzena de dezembro e logo seja enviada para o Comitê Internacional controlador do estudo.
Ainda, segundo Covas, após a divulgação dos resultados, os dados serão enviados para a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) e para o órgão que atesta vacinas na China.
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“A boa notícia, e o motivo por qual estamos aqui no Instituto Butantan, é que o Instituto Butantan detalha a fase final para a aprovação da CoronaVac tendo atingido o número mínimo de infectados e isso é a possibilidade de permitir a abertura do estudo clínico e a análise destes resultados”, disse o secretário estadual da saúde, Jean Gorinchteyn.
Dessa forma, o estudo de fase 3, o último, divide os voluntários em dois grupos iguais: metade dos participantes toma a vacina e a outra metade, um placebo.
Para que a análise interina da CoronaVac fosse feita, era necessário que pelo menos 61 casos de covid-19 ocorressem entre os 13 mil voluntários. Ao todo, foram 74 infectados.
Portanto, o grupo de infectados permite realizar a chamada análise interina, a primeira análise da eficácia da vacina.
Caso ainda persista alguma dúvida, o estudo deve ter ainda uma segunda análise, feita quando o número de casos confirmados de covid-19 entre os 13 mil voluntários chegar a 154 casos.
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Foto: Divulgação/Instituto Butantan