O ex-superintendente da ZFM (Suframa) Alfredo Menezes Júnior, o Coronel Menezes da eleição a prefeito de Manaus, reagiu a notícia publicada pelo BNC Amazonas nesta sexta (4) sobre os projetos aprovados na atual gestão da autarquia.
De acordo com ele, o atual superintendente, Algacir Polsin , alcançou esses resultados porque deu “continuidade” à sua gestão.
Menezes, portanto, não considerou que o maior número de projetos aprovados neste ano no CAS (conselho de administração) é fruto de balanço divulgado pela Suframa. Logo, não gerados pelo site, como acusa em post em rede social neste dia 4.
Os dados da gestão de Polsin foram divulgados ontem, após reunião conduzida pelo Ministério da Economia.
O general que substituiu o coronel assumiu em junho deste ano e, menos de um mês depois, já realizava sua primeira reunião do CAS.
Assim sendo, agiu de forma bem diferente da atuação de Menezes. Este, nomeado politicamente por Bolsonaro para o cargo em fevereiro de 2019, levou um semestre para reunir o colegiado.
Os encontros do conselho são, basicamente, para apreciar propostas de novos investimentos no polo industrial da ZFM.
Dessa maneira, o coronel desperdiçou esse tempo em viagens de visitas aos estados da ZFM, em formar uma “junta militar” de coronéis da reserva na Suframa e a alimentar antipatia à bancada parlamentar federal do Amazonas.
Como resultado, antes de ser demitido da Suframa pelo amigo Bolsonaro, em junho último, Coronel Menezes fizera apenas duas reuniões do CAS neste ano.
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Candidatura anunciada em 2022
Conforme post em rede social, o coronel reservista que explorou a amizade com o presidente Jair Bolsonaro como principal “proposta” de sua campanha a prefeito de Manaus, o site está antecipando a eleição de 2022.
E, dessa maneira, sem revelar um nome sequer, acusa que a notícia é a mando de “aliado”. E para atacá-lo porque ele já se autoproclama candidato a cargo majoritário em 2022.
Foto: Reprodução/Facebook Coronel Menezes