MP-AM diz que está de olho em eventos que podem gerar aglomerações

As promotorias reunidas pelos Centros de Apoio Operacional de Promotorias Criminais (CAO CRIM) e das Promotorias de Direitos Humanos (CAO PDC) estão acompanhando a situação

MP-AM diz que está de olho em eventos que podem gerar aglomerações

Diamantino Junior

Publicado em: 28/12/2020 às 20:23 | Atualizado em: 28/12/2020 às 22:06

No interior do Estado, o Ministério Público já começou a agir. Em Itacoatiara, a prefeitura municipal acatou a recomendação assinada pelas três promotorias e suspendeu os eventos de fim de ano.

Em Manacapuru, a recomendação enviada ao poder municipal com o mesmo objetivo deu até o fim da tarde desta segunda-feira (28) para que a prefeitura local se manifeste.

Em Rio Preto da Eva, o promotor de plantão Vivaldo Castro ajuizou Ação Civil Pública para que a Justiça determine o cancelamento da festa de fim de ano anunciada amplamente pela prefeitura.

O Juiz da Rio Preto, deu prazo de 24 horas para que a prefeitura apresente sua manifestação.

 

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Em Manaus, o Ministério Público acompanha o cumprimento do novo decreto com medidas para o funcionamento do comércio e serviços para os próximos catorze dias.

O decreto tem o principal objetivo de diminuir para pelo menos 85% o índice de ocupação dos leitos de UTI nas unidades de referência da capital, como o hospital Delphina Aziz, o Pronto Socorro 28 de Agosto e o Hospital Universitário Getúlio Vargas.

As promotorias reunidas pelos Centros de Apoio Operacional de Promotorias Criminais (CAO CRIM) e das Promotorias de Direitos Humanos (CAO PDC) estão acompanhando a situação.

Mesmo com recesso forense, o Ministério Público está atuando em regime de plantão, com Promotorias do interior e da capital, e Procuradorias (segundo grau).

 

Fotos: Arquivo MPAM