Bolsonaro nega a empresas comprar vacina para funcionários
Decisão foi tomada em reunião virtual entre empresários e auxiliares do presidente da República
Ferreira Gabriel
Publicado em: 14/01/2021 às 11:18 | Atualizado em: 14/01/2021 às 11:18
O governo Jair Bolsonaro negou a possibilidade de empresas comprarem vacinas para a imunização de funcionários contra a Covid-19. A princípio, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, confirmou a informação nesta quinta-feira (14).
A proibição se confirmou na quarta-feira (13) durante reunião virtual com empresários. Dessa forma, participaram do encontro, o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.
“Essa possibilidade ontem foi negada. Essa possibilidade no momento não existe”, disse Skaf em entrevista à radio CBN.
O recado passado pelo governo Bolsonaro foi de que a campanha de vacinação será centralizada pelo Ministério da Saúde, explicou o presidente da Fiesp.
De acordo com Skaf, “uma empresa que tenha 100 mil funcionários, se ela quiser ir ao mercado, comprar a vacina e vacinar seus funcionários não pode”.
Conforme o presidente da Fiesp, apesar da proibição da vacinação pelo setor privado, os empresários saíram da reunião “mais tranquilos”. A comparação é em relação ao início e ritmo da campanha nacional de vacinação.
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