Amazonas recebe usinas de oxigênio para abastecer rede hospitalar

As sete usinas, transportadas do Rio de Janeiro, foram requisitadas pelo governo federal e têm capacidade para geração de oxigênio a 100 leitos de UTI

Mariane Veiga

Publicado em: 17/01/2021 às 19:06 | Atualizado em: 17/01/2021 às 19:16

O Governo do Amazonas recebeu, neste domingo (17), sete usinas de oxigênio requisitadas pelo Governo Federal, a fim de contribuir para a geração de oxigênio a uma parte dos hospitais estaduais.

A requisição está assegurada tanto na Constituição Federal quanto na Lei nº 8.080/1990, a Lei do SUS. A previsão é de que as usinas comecem a operar nesta semana.

Inicialmente, duas usinas vão abastecer a enfermaria de campanha do Hospital Delphina Aziz.

Três usinas vão atender os hospitais Platão Araújo, Francisca Mendes e Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam).

Outras duas usinas restantes serão destinadas a outros hospitais a serem definidos.

As estruturas foram transportadas do Rio de Janeiro (RJ) para Manaus, por meio de uma aeronave da companhia Azul Linhas Aéreas. O pouso na capital ocorreu por volta das 14h45.

Chegaram a Manaus cinco unidades que produzem 13 m³ por hora, uma unidade que produz 17 m³ por hora e uma unidade de 22 m³ por hora.

Assim que colocadas para funcionamento, as usinas têm capacidade para geração de oxigênio a 100 leitos de UTI.

As estruturas contribuirão com o sistema de gases medicinais de cada unidade, fazendo com que a longo prazo o governo estadual economize com a compra de oxigênio.

As usinas evitarão, ainda, que os tanques das unidades sejam abastecidos de forma frequente.

A estimativa é de que as geradoras entrem em funcionamento após três dias de instalação, de acordo com o Ministério da Saúde.

Além das sete usinas doadas pelo Ministério da Saúde, está prevista ainda para este domingo a chegada de outras cinco estruturas doadas pelo Sírio Libanês.

O carregamento vem de Campinas (SP) e será destinado pelo governo do Amazonas às maiores unidades do interior.

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Foto: Herick Pereira/Secom