Dados de Bolsonaro e ministros do STF vazam e estão à venda
O hacker está oferecendo os dados em 37 categorias. Entre elas, Bolsonaro aparece com dados em 20, Maia, em 15, e Alcolumbre, em 16

Publicado em: 02/02/2021 às 15:19 | Atualizado em: 02/02/2021 às 15:19
Após o megavazamento de dados de 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos, dados de algumas das maiores autoridades do país estão à venda na internet.
Entre os afetados estão o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
A pedido do jornal “O Estado de S. Paulo”, a empresa de segurança Syhunt analisou alguns dos arquivos ofertados por um criminoso na internet – e não é possível saber a identidade e o número de pessoas envolvidas no vazamento.
Um dos arquivos é considerado o “catálogo” das informações em poder do hacker. As informações estão republicadas no portal R7.
Nele, no catálogo, é possível fazer uma busca com nome completo ou CPF para encontrar aquilo que o hacker colocou à venda.
Ou seja: o Estadão e a empresa não tiveram acesso aos dados das autoridades citadas na reportagem – o que foi encontrado é aquilo que o hacker diz ter colocado à venda. São menções à existência dessas informações.
O hacker está oferecendo informações em 37 categorias. Entre elas, Bolsonaro aparece com dados em 20, Maia, em 15, e Alcolumbre, em 16.
Leia mais:
Hacker suspeito de invadir TSE é preso por PF e polícia portuguesa
Entre os ministros do STF, Ricardo Lewandowski é o mais afetado, com dados em 26 categorias. O presidente da corte, Luiz Fux, tem dados ofertados em 23 categorias.
Todos os outros também têm dados em mais de 20 categorias: Dias Toffoli (25), Luiz Roberto Barroso (25), Alexandre de Moraes (24), Gilmar Mendes (24), Rosa Weber (23), Kassio Nunes Marques (23), Edson Fachin (22), Cármen Lúcia (21) e Marco Aurélio Mello (21).
Leia mais no R7
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF/Fotos Públicas/arquivo