A cheia do rio Juruá avança sobre bairros e ruas de Eirunepé, que está em situação de emergência, desde o início de fevereiro. Com isso, da população de 35.700 (IBGE), estima-se que cerca de 12 mil pessoas serão afetadas pela cheia do rio Juruá.
De acordo com o prefeito Raylan Barroso (DEM), pelo menos 1 mil famílias tiveram suas casas invadidas pelas águas.
Por isso, a prefeitura municipal já inicia os estudos para investimento de cerca de R$ 700 mil na construção de pontes e marombas para a elevação dos pisos das residências.
Dessa forma, com a forte chuva de segunda-feira (8) a enchente alargou ruas, casas, comércios, pontes e trapiches de alguns bairros, a exemplo de 2019, quando a cota atingiu 16,90 centímetros.
Nesse sentido, a Coordenação da Defesa Civil e Ações Voluntárias municipal, com apoio da Defesa Civil Estadual, realizam diariamente mapeamento das áreas cheia deste ano, para elaboração do plano de prevenção e ações para os possíveis desastres naturais.
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Monitoramento
Ainda, o Centro de Monitoramento e Alerta (CEMOA/SUBCOMADEC), emite boletim de monitoramento hidrometeorológico da Amazônia Ocidental feito pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Por exemplo, o comportamento do nível dos rios nas bacias amazônicas, notadamente o rio Juruá e seus afluente principais, Juruá Mirim, Valparaíso, Breu, Moa, Eiru, Tarauacá, trazendo os pontos de enchentes e vazantes para a cidade de Eirunepé.
“Em cima dessas informações, elaboraremos um plano de trabalho para diminuir os danos e realizar o trabalho social”, disse o prefeito Raylan Barroso.
Além disso, as equipes da prefeitura têm realizado visitas diárias aos moradores para identificar necessidades, inclusive estão monitorando as áreas alagadas para o suporte.
Portanto, “A população não pode ficar desamparada”, disse o prefeito Raylan Barroso que terá uma reunião com o governador Wilson Lima com pedido de apoio para as famílias afetadas.
Foto: Divulgação