A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ganha força para investigar as ações do governo de Jair Bolsonaro na pandemia do coronavírus (covid-19).
Com isso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), tem dificuldades em conter os ânimos devido aos recentes episódios sobre a crise sanitária no país.
Sobretudo, depois que o país bateu ontem (3) a marca oficial de 1.910 mortes pela covid-19 em 24 horas, como destaca o “Correio Brasiliense”.
Segundo o líder da oposição, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vários parlamentares acenam com a possibilidade de assinarem o requerimento que apresentou.
Dessa forma, a criação do colegiado dependerá do fim do lockdown no Distrito Federal.
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Lideranças defendem CPI
Além disso, o líder do PT na Casa, Paulo Rocha (PA), argumenta que não se trata de uma “CPI genérica”.
“O objetivo não ser uma CPI genérica, mas direcionada à questão da saúde. O que Bolsonaro está fazendo alavanca a nossa força para instalá-la. O que ele fez no Ceará, na semana passada, por exemplo, só justifica a instalação”, afirmou.
Da mesma forma, o líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF), acredita que há grandes chances de a CPI ser instalada. A demora só se daria graças aos debates em torno da PEC Emergencial.
“O PSDB é favorável. Não é ‘oba-oba’, é buscar um caminho para vacina, auxílio emergencial, combate à pandemia. Buscar um rumo”, justificou.
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Foto: Carolina Antunes /PR -Agência Brasil