Médica que tratou autoridades é cotada para lugar de Pazuello

A médica cotada para ser ministra da Saúde já recuperou da covid autoridades como ministros do governo e do STJ, além dos ex-presidentes da Câmara e do Senado

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 14/03/2021 às 16:35 | Atualizado em: 14/03/2021 às 16:35

Mais cotada para assumir o Ministério da Saúde, a médica cardiologista Ludhmila Hajjar já está em Brasília para conversar com o presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de assumir o cargo. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo (para assinantes), reproduzida pelo jornal O Tempo.  

A publicação afirma que o posto está sem comando após o general Eduardo Pazuello pedir demissão.

Conforme o jornal O Globo, ele alegou problemas de saúde para deixar a pasta. Pazuello estava da direção da pasta desde maio do ano passado. 

Além de Ludhmila Hajjar, que se especializou no tratamento do coronavírus (covid-19), outros nomes também estão sendo sondados.

Um deles é do também cardiologista Marcelo Queiroga. O médico foi outro chamado para conversar. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). 

Um terceiro nome é do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é conhecido como “dr. Luizinho”.

Aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ele preside a Comissão Especial da Covid-19 no parlamento e assumiu, nesta semana, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

Respeitada 

Ludhmila Hajjar tratou de Pazuello quando o então ministro foi infectado pelo coronavírus.

Ela também foi a responsável por cuidar de Lira, do procurador-geral da República; Augusto Aras, e do ministro Fábio Faria, das Comunicações.

Consta também da lista o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura e ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Fazem parte também da lista o ministro Dias Toffoli quando presidia o Supremo, e os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.

A expectativa é de que, caso seja escolhida para o cargo, reforce a importância da vacinação em massa no Brasil para conter o avanço da doença.

Foto: reprodução/CNN Brasil