CPI afirma que culpados por 500 mil mortos serão “punidos”
A declaração cita ainda que crimes contra a humanidade, morticínios e genocídios "não se apagam, nem prescrevem"

Ferreira Gabriel
Publicado em: 20/06/2021 às 09:55 | Atualizado em: 20/06/2021 às 09:55
A cúpula e outros integrantes da CPI da Covid lamentaram a marca de 500 mil mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, registrada neste sábado (19).
Em nota, os senadores disseram assegurar que os responsáveis por esse quadro “devastador e desumano” pagarão por seus “erros, omissões, desprezos e deboches”. Além disso, afirmou que os culpados serão “punidos exemplarmente”.
“Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente”, afirmam a maioria dos membros da comissão.
A declaração cita ainda que crimes contra a humanidade, morticínios e genocídios “não se apagam, nem prescrevem”.
Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens”, diz a nota.
Assinaram o documento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), além de Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Rogério Carvalho (PT-SE) e Eliziane Gama (Cidadania-MA). Nenhum governista assinou o documento.
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Foto: Edilson Rodrigues/Ag Senado