Polícia Federal nega atuar para dificultar ações da CPI da covid

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, chamou de "estranhas" e "raras" ações da PF às vésperas de depoimentos à comissão

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Ferreira Gabriel

Publicado em: 13/07/2021 às 17:30 | Atualizado em: 13/07/2021 às 17:30

A Polícia Federal divulgou uma nota nesta terça-feira (13) na qual afirmou que atua de forma imparcial. Além disso, comunicou que a apuração sobre as negociações para aquisição da Covaxin “não está atrelada a outras investigações”.

Mais cedo, nesta terça, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), chamou de “estranhas” e “raras” ações da PF às vésperas de depoimentos à comissão.

Dessa forma, ele citou, por exemplo, o depoimento de Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, colhido nesta segunda (12), enquanto Emanuela seria ouvida nesta terça pela CPI.

Na nota, a PF não mencionou Omar Aziz. No entanto afirmou que a investigação sobre a Covaxin atende às disposições constitucionais e legais. Portanto, “inclui o prazo regular para a sua conclusão”.

“A produção de provas, sobretudo a oitiva de pessoas que possam contribuir para a elucidação dos fatos, não está atrelada a outras investigações em andamento sobre o caso”, afirmou a PF.

O Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União também investigam as negociações envolvendo a Covaxin.

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