O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta terça-feira (17) que o país é uma vitrine para os analistas internacionais, e cabe à sociedade brasileira garantir uma mensagem de estabilidade, de paz e segurança, e de que “o Brasil não mais aquiesce a aventuras autoritárias”.
A declaração foi dada na abertura do evento “Democracia e Eleições na América Latina e os Desafios das Autoridades Eleitorais”.
Segundo o ministro, o Brasil está naturalmente inserido no sistema internacional, e os acontecimentos influenciam o cenário global.
“De maneira ainda mais evidente, a evolução política e social da nossa região, a América Latina, não pode deixar de ser parte integrante de nossa própria evolução”, disse.
Para o ministro, “a estapafúrdia invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro do ano passado; os reiterados ataques sofridos pelo Instituto Nacional Eleitoral do México; as ameaças, inclusive de morte, sofridas pelas autoridades eleitorais peruanas no contexto das últimas eleições presidenciais — são exemplos do cenário externo de agressões às instituições democráticas, que não nos pode ser alheio. É um alerta para a possibilidade de regressão a que estamos sujeitos e que pode infiltrar-se em nosso ambiente nacional — na verdade, já o fez”.
Fachin disse que convém refletir sobre as recentes conturbações ocasionadas pela contagem manual de votos impressos.
“As discórdias quanto aos resultados das eleições presidenciais do primeiro turno no Equador, em fevereiro do ano passado, e do segundo turno no Peru, alguns meses depois, sem falar nos Estados Unidos, evidenciam os transtornos a que podem conduzir a apuração de cédulas de papel”, afirmou.
Fachin disse que convém refletir sobre as recentes conturbações ocasionadas pela contagem manual de votos impressos.
“As discórdias quanto aos resultados das eleições presidenciais do primeiro turno no Equador, em fevereiro do ano passado, e do segundo turno no Peru, alguns meses depois, sem falar nos Estados Unidos, evidenciam os transtornos a que podem conduzir a apuração de cédulas de papel”, afirmou.
O ministro lembrou também que convidou, para atuarem como observadores de das eleições de outubro, todos os organismos e centros especializados internacionais relevantes na matéria: a Organização dos Estados Americanos (OEA); o Parlamento do Mercosul; a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); a União Interamericana de Organismos Eleitorais (UNIORE); o Centro Carter; a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (IFES); e a Rede Mundial de Justiça Eleitoral.
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Foto: Reprodução