Polícia quer ver vídeos da Jovem Pan que equipe de Tarcísio mandou apagar

O material foi gravado no dia 17 de outubro e registrou troca de tiros entre a Polícia Militar e a segurança do candidato com indivíduos armados em motos em Paraisópolis, na capital paulista

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Publicado em: 26/10/2022 às 16:33 | Atualizado em: 26/10/2022 às 18:12

A Polícia Civil de São Paulo vai requerer à Jovem Pan a íntegra de um vídeo que um integrante da equipe do candidato a governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pediu para apagar.

O material foi gravado no dia 17 de outubro e registrou troca de tiros entre a Polícia Militar e a segurança do candidato com indivíduos armados em motos em Paraisópolis, na capital paulista.

Em nota, a polícia afirma que o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga as circunstâncias da morte de Felipe da Silva Lima e da tentativa de homicídio contra policiais militares nas proximidades de um Polo Universitário da Comunidade de Paraisópolis.

“Como deve ocorrer nas apurações policiais em que há morte decorrente de oposição à intervenção policial, e por ser importante meio de prova, foram requisitadas as imagens das câmeras corporais de policiais militares que estavam na ocorrência, dos comércios da região e, também as imagens de profissionais de órgãos de imprensa que estavam cobrindo o evento”, diz trecho da nota da polícia.

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Segundo a polícia, foram ouvidas diversas pessoas envolvidas direta ou indiretamente com os fatos e foram solicitados exames periciais para o local, veículo e armas de fogo.

Em nota, a Jovem Pan afirma que exibiu todas as imagens feitas durante o tiroteio. “O trabalho do cinegrafista permitiu que a emissora fosse a primeira a noticiar o ocorrido no local. Não houve contato da campanha do candidato Tarcísio com a direção da emissora com o intuito de restringir a exibição das imagens e, por consequência, o trabalho jornalístico”, diz a emissora.

A campanha do candidato Tarcísio de Freitas afirmou que “há uma grave tentativa de descontextualização do episódio em Paraisópolis e de interpretação equivocada do áudio divulgado”.

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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil