Amazonino diz não entender críticas à contratação de Giuliani

No segundo bloco do debate da TV Band na noite desta quarta, dia 12, de perguntas de jornalistas da casa, coube ao candidato à reeleição a governador Amazonino Mendes (PDT), em sorteio, responder sobre o tema que é o calcanhar-de-Aquiles deste seu quarto mandato: a violência e a segurança pública no Amazonas. E saiu em […]

12/09/2018 23:12

No segundo bloco do debate da TV Band na noite desta quarta, dia 12, de perguntas de jornalistas da casa, coube ao candidato à reeleição a governador Amazonino Mendes (PDT), em sorteio, responder sobre o tema que é o calcanhar-de-Aquiles deste seu quarto mandato: a violência e a segurança pública no Amazonas. E saiu em defesa da consultoria de Rudolph Giuliani para a área.

Amazonino respondeu defendendo a contratação da consultoria do ex-prefeito de Nova York por R$ 5 milhões para criar e implantar um plano de controle da violência e criminalidade, nos moldes do que fez em outros países. O candidato citou o caso de Medellín, na Colômbia, como um exemplo muito próximo do que está acontecendo no Amazonas, com a escalada da violência nos últimos anos.

Segundo Amazonino, esse quadro não existia nos seus mandatos anteriores. Ele já foi governador por três vezes antes do atual mandato suplementar, de outubro de 2017 a dezembro deste ano.

“Não se combate [a violência] com achismo, com secretário … nada disso. É com inteligência. E por isso fico impressionado quando vamos buscar a maior autoridade [no assunto] e criticam”, disse.

Cobrança ao governo federal

Ao comentário do candidato Wilson Lima (PSC), que citou números da escalada da violência no Amazonas, sob influência do tráfico de drogas e das facções criminosas que o controlam, Amazonino cobrou a responsabilidade do governo federal com a vigilância da fronteira com os países maiores produtores mundiais de drogas como cocaína, heroína e maconha. No caso do estado, com a Colômbia e o Peru.

Para o candidato, esse quadro justifica a contratação da consultoria internacional de Giuliani.

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