A campanha para governador no Amazonas, em primeiro turno, tem limite de gasto de R$ 5,6 milhões. Caso haja segundo turno, será preciso mais R$ 2,8 milhões. Para a campanha ao Senado, cada candidato pode gastar até R$ 3 milhões.
O limite de gastos para as eleições gerais deste ano foi anunciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira, dia 29 (na foto , representantes da Justiça Eleitoral estiveram na Câmara dos Deputados para falar dos desafios das eleições).
O TSE divulgou o limite de gastos das campanhas eleitorais, bem como o limite quantitativo para contratação de pessoal. As informações são do TSE e Agência Brasil.
Para o cargo de presidente da República o teto será de R$ 70 milhões para o primeiro turno, valor que pode ser acrescido em R$ 35 milhões caso haja segundo turno.
O limite fixado às campanhas para deputado federal ficou em R$ 2,5 milhões.
Para os cargos de deputados estadual ou distrital, o teto ficou fixado em R$ 1 milhão.
No caso das campanhas para governadores e senadores, o limite de gastos varia de acordo com o eleitorado de cada unidade da Federação.
São Paulo, por exemplo, é a unidade federativa com maior teto de gastos para a campanha a governador (R$ 21 milhões, no primeiro turno e outros R$ 10,5 milhões em caso de segundo turno), seguido do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia (14 milhões mais R$ 7 milhões em caso de segundo turno); Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (R$ 9,1 milhões mais R$ 4,55 milhões para o segundo turno).
Limite regional
Estados com população de até 1 milhão de eleitores terão seus gastos limitados a um teto de R$ 2,8 milhões, para a campanha ao governo estadual.
Em caso de segundo turno, essas campanhas terão seu teto acrescido em R$ 1,4 milhão.
Para a campanha deste ano, os partidos contarão com o Fundo de R$ 1,7 bilhão , aprovado no Congresso Nacional em 2017.
Informações sobre o limite de gastos para o governo das demais unidades podem ser obtidas no site da Justiça Eleitoral .
O TSE também disponibilizou em seu portal o limite de contratações diretas ou terceirizadas de pessoal, para serviços de militância e de mobilização nas ruas, tanto para a campanha presidencial como para as de senador, deputados e governadores.
Com uma população de 9 milhões de eleitores, São Paulo é o estado que terá direito a fazer o maior número de contratações: 9.324 para as campanhas à presidência e ao Senado; 18.648 para a campanha ao governo do estado; e 6.527 para a campanha à Câmara dos Deputados.
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados