Por Neuton Corrêa , da redação
O PDT, partido do governador e candidato à reeleição Amazonino Mendes, abandonou o chapão formado no arco de aliança do governo para disputar vaga de deputado federal.
Essa coligação, chamada de “Eu voto no Amazonas 1”, reunia oito legendas, PDT, PP, PV, PR, SD, PTB, PHS e o PSL.
O PDT, agora, quer disputar vaga à Câmara Federal em chapa puro sangue, sem aliança.
Mas precisará aguardar a análise do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), porque o bloco já havia pedido de registro de candidatura quando a sigla renunciou à chapa.
O presidente do PDT-AM, deputado federal Hissa Abrahão (foto), acha que não haverá dificuldade de separação por se tratar de uma decisão interna do partido.
Ele explicou que a medida foi tomada, porque a coligação desrespeitou acordo com a sigla e excluiu a candidatura a deputado federal do pedetista Rafael Galvão, que é membro do diretório nacional do partido.
Confronto
A decisão do PDT-AM de deixar a coligação é mais um episódio da crise de relacionamento envolvendo Hissa Abrahão e o governador Amazonino Mendes.
A situação veio a público no dia 12 de julho, quando membros do partido, com o apoio do presidente regional da sigla, lançaram duas candidaturas para confrontar com a de reeleição.
O Hissa Abrahão, em novo confronto com Amazonino, declinou de sua candidatura a deputado federal, que não recebeu apoio do governador, e lançou seu nome ao Senado .
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Nesse caso, o governador retrucou o golpe de Hissa submetendo-o a constrangimento no dia convenção do partido, quando silenciou sobre a candidatura do presidente de seu partido ao Senado e tomou o microfone da mão do apresentador do ato para anunciar a chegada e pedir aplausos para o deputado federal Alfredo Nascimento (PR), candidato a senador.
Foto: BNC AMAZONAS