Dois homens são levados à Polícia Federal em suposta compra de votos

Ação configura crime eleitoral e pode causar cassação e inelegibilidade

Mariane Veiga

Publicado em: 15/11/2020 às 17:40 | Atualizado em: 15/11/2020 às 17:41

Conforme denúncias, policiais militares da 10ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) atenderam uma ocorrência, neste domingo (15), de compra de votos na Escola Estadual Manoel Severiano Nunes, bairro Alvorada, zona centro-oeste de Manaus.

Dessa forma, a ação configura crime eleitoral e pode causar cassação e inelegibilidade.

Os dois homens, de 27 e 30 anos, foram detidos em ruas distintas do bairro após uma solicitação de advogado de uma coligação.

Na ocasião, os fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foram acionados, bem como a Polícia Militar, que abordou os suspeitos. No entanto, eles informaram que pertenciam ao PRB.

Após diligências, as partes foram conduzidas para a sede da Polícia Federal, situada no bairro Dom Pedro.

Já na PF, onde estão sendo apurados crimes eleitorais em Manaus, segundo o advogado que fez a denúncia, um dos suspeitos alegou pertencer ao partido Avante.

 

Cabos eleitorais presos

Na tarde de sábado (14), três homens foram presos pela 8ª Cicom/Polícia Militar por suposta prática de crime eleitoral.

Conforme a divulgação, eles portavam panfletos (santinhos) com foto, dinheiro, celular e número de um candidato a vereador em Manaus. O nome do candidato não foi divulgado.

A ação foi na rua São João, bairro Compensa 2, na zona oeste da capital.

De acordo com a polícia, a equipe surgiu a partir de denúncia anônima informando que um veículo modelo Jeep Renegade, cor vermelha (placas não informadas), estava fazendo compra de votos nas ruas do bairro.

Na apuração da denúncia, o carro foi localizado com três ocupantes masculinos, de 38, 42 e 48 anos.

Durante a revista do veículo, os policiais disseram ter encontrado R$ 4.087,00 em espécie. Além disso, panfletos “santinhos” do candidato.

Como resultado, todos foram levados para a delegacia do 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP).

 

 

Foto: Reprodução