Parece nada a ver, mas o Amazonas pode estar perdendo um negócio de bilhões com a crise envolvendo a Rússia e a Ucrânia.
A ameaça de sanções a Moscou pelos EUA para tentar conter uma possível guerra na Europa pode ser mais do que um sinal de que passou da hora do Brasil começar a explorar o potássio do Amazonas.
O Estado possui a maior reserva do país do mineral.
Mas, aqui, o fertilizante agrícola, segue enterrado no subsolo.
Já há mostra de que ele é encontrado em abundância em Autazes, Itacoatiara e Itapiranga.
Também já há uma empresa, a Potássio do Brasil, pronta para retirá-lo, mas a burocracia tem adiado a extração.
Acontece que a crise Rússia e Ucrânia pode afetar a venda global do potássio, porque os russos são um dos maiores produtores mundiais do produto.
É que, sob sanção, a Rússia não poderá exportar o mineral.
A consequência imediata disso poderá a ser disparada dos preços dos alimentos.
Preço
Para se ter uma ideia, em reais, o valor do preço do cloreto de potássio saltou de R$ 1317,00 (na cotação do dia 01/01/2021) para R$ 4.204,20 (na cotação do dia 28/01/2022). Isso representa um aumento de 219,23%.
Nesse sentido, o potássio amazonense poderá ser, literalmente, a salvação da lavoura.
Foto: Reprodução/Internet/racismoambiental