Adail Filho faz defesa da gestão em vídeo com realizações em Coari

O prefeito de Coari, Adail Filho (Progressistas), logo que deixou a prisão por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na manhã deste dia 3, gravou um vídeo em que presta contas do mandato para o qual foi eleito em 2016. No vídeo distribuído em redes sociais na internet, com narração do próprio prefeito, ele […]

05/10/2019 05:02

O prefeito de Coari, Adail Filho (Progressistas), logo que deixou a prisão por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na manhã deste dia 3, gravou um vídeo em que presta contas do mandato para o qual foi eleito em 2016.

No vídeo distribuído em redes sociais na internet, com narração do próprio prefeito, ele mostra obras realizadas na cidade, o que lhe dão alto índice de aprovação da população, afirma.

“A gente sabe o quanto Coari é disputada. Eu só não imaginei que, mesmo fazendo uma administração correta, transparente e aprovada por mais de 76% do nosso povo, que seria alvo de acusações tão graves e claramente sem sentido”.

Sobre as acusações do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) de que foram desviados cerca de 100 milhões de reais dos cofres do município, Adail Filho afirma o seguinte:

“Coari precisaria deixar de pagar durante um ano inteiro sua folha de pagamento” [para chegar a esse valor]. Ele aponta que só a execução financeira da prefeitura já seria suficiente para entender que isso não é possível.

Às denúncias formuladas contra sua administração, Adail Filho disse que agora vai se inteirar delas e em seguida apresentar as respostas a cada uma delas. “Isso para que não reste dúvida do quanto foi injusta e desnecessária a minha prisão”.

Dos dez dias de prisão provisória, ele cumpriu sete, desde o dia 26 de setembro.

Adail Filho foi solto por meio de decisão de ministro-relator da 6ª Turma do STJ.

Veja o vídeo

Operação Patrinus

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) realizou no dia 26 de setembro a operação Patrinus sobre um esquema criminoso que desviou R$ 100 milhões dos cofres de Coari por meio de fraude a licitações e lavagem de dinheiro de 2017 a 2018.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisões temporárias do prefeito, do presidente da Câmara Municipal, Keiton Pinheiro, secretários municipais, vereadores e empresários de Coari e Manaus.