O Amazonas possuía 43,8% das crianças alfabetizadas na idade certa, ou seja, até o final do segundo ano do ensino fundamental em 2023. O estado estabeleceu como meta chegar, em seis anos, a mais de 80% das crianças alfabetizadas na idade certa.
Sendo assim, o estado aderiu ao programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada que pretende igualar todos os estados com índice do Ceará que tem hoje um 73,5% das crianças nessa condição.
O estado em pior situação é o Amapá onde apenas 24,8% das crianças estão alfabetizadas na idade certa.
Apesar dos indicadores terem piorados com a pandemia da covid-19, o governo federal promete apresentar resultados positivos desde o lançamento do programa que teve a adesão de 100% dos estados e 99,1% dos municípios.
“Fizemos uma pesquisa para identificar qual é o padrão de uma criança alfabetizada ao final do segundo ano do ensino fundamental; definimos metas para cada estado brasileiro pelos próximos oito anos”, disse o ministro da Educação, Camilo Santana.
De acordo com ele, o papel do MEC tem sido induzir financeiramente com material didático. Assim como formação de professores, com o cantinho das leituras em sala de aula, avaliações e com as redes de alfabetização.
“Temos hoje mais de 7 mil alfabetizadores, um por município, dois por cada regional de educação, dois por cada estado”.
Os alfabetizadores são financiados pelo ministério em parceria com os estados e municípios numa rede de alfabetização para mudar os indicadores.
Santana disse que todos os estados pactuaram com as suas metas.
Então, está definindo as metas para a gente chegar até 2030 e ter, no mínimo, todos os estados com 80% das crianças alfabetizadas, acima de 80% das crianças alfabetizadas na idade certa. Portanto, para mim, esse é um dos grandes programas que a gente tem construído com as redes, com os estados e com os municípios .
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Foto: divulgação