Indígenas ianomâmis prenderam um grupo de 12 garimpeiros e entregaram os invasores para agentes da Força Nacional que estão no território ianomâmi.
Segundo publicou o g1, os garimpeiros foram rendidos em uma área conhecia como “Malária”, na região de Homoxi.
Trata-se de uma das áreas mais atingidas pelo garimpo no território, que fica entre Roraima e o Amazonas.
Conforme a informação, o grupo de invasores é formado por 10 homens e duas mulheres. Eles chegaram a pé ao local onde havia uma equipe da Força Nacional.
Em seguida, os indígenas aparecem com flechas e espingardas.
“[Eles] fizeram isso pelo fato de que estavam presenciando o seu único meio de consumir água ser contaminado por mercúrio, em razão da presença dos garimpeiros na localidade”, afirmou a associação em ofício enviado ao Ministério Público Federal, Casa de Governo, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Polícia Federal e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
De acordo com o MPI os garimpeiros estão sob escolta da Força Nacional e, na manhã de hoje (24) foram levados, de aeronave, para a sede da PF em Boa Vista.
O g1 também procurou os demais órgãos citados, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
No documento sobre a captura dos garimpeiros, assinado pelo presidente Júnior Hekurari, a Urihi cobrou mais rapidez nas operações de retirada dos invasores, especialmente nas áreas mais isoladas.
Desse modo, na avaliação da associação, as operações se tornam ineficientes se não forem acompanhadas de monitoramento e estratégias específicas nos pontos de entrada do território.
As operações já executadas estão muito aquém da necessidade de proteção exigida para frear uma nova expansão do garimpo ilegal dentro da terra indígena ianomâmi, destacando-se que ainda é possível detectar a presença de invasores nas referidas regiões com episódios de violências .
Leia mais no g1 .
Leia mais
Fotos: reprodução/vídeo g1