Amazônia: o espetáculo de quase 1 milhão de quelônios nascidos no Tapajós
Segundo pesquisadores, como as eclosões levam 60 dias, os nascimentos eram esperados, mas não nessa dimensão
Mariane Veiga
Publicado em: 15/01/2024 às 20:00 | Atualizado em: 16/01/2024 às 00:03
O monitoramento da eclosão de ovos de quelônios resultou no nascimento, entre o final de 2023 e início de 2024, de quase 1 milhão de filhotes no Tabuleiro de Monte Cristo, às margens do rio Tapajós, no Pará.
Ao todo, nasceram 931.886 mil filhotes de tartaruga-da-Amazônia, 1.400 de tracajá e 486 de pitiú. O que gerou um espetáculo na região do município de Aveiro.
O acompanhamento é feio pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), por meio do Programa Quelônios da Amazônia (PQA).
Segundo pesquisadores, cerca de 15 mil fêmeas frequentam o local. E, como as eclosões levam 60 dias, os nascimentos eram esperados, mas não nessa dimensão.
A tartaruga-da-Amazônia é a principal espécie da região, que desova apenas em locais específicos como é o caso do tabuleiro.
Já a tracajá e a pitiú não têm limites e se espalham ao longo de toda a calha do rio Tapajós.
O programa acompanha a espécie há cerca de 45 anos, quando só existiam 327 fêmeas e nasciam 18 mil filhotes por ano.
Desde o início do monitoramento, já foram soltos 21,2 milhões de pequenos quelônios no rio Tapajós.
Leia mais na reportagem de Mônica Nunes, no site Conexão Planeta.
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Foto: Paulo Lopes/Ibama/divulgação