Os alertas de desmatamento na Amazônia bateram recorde em março de 2021, apesar da atuação das Forças Armadas na região.
Foi a maior área registrada na série histórica, iniciada em 2015, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Foram 367 km² desmatados no mês, segundo as medições do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Antes, o mês de março com maior devastação verificada pelos satélites tinha sido em 2018, com uma área de 356 km² desmatada.
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O governo federal atua, por meio das Forças Armadas, no combate aos focos de incêndio, desmatamento e garimpo ilegal na Amazônia com a operação Verde Brasil 2, que começou em 11 de maio de 2020.
A operação é coordenada pelo Conselho Nacional da Amazônia, regulado pela vice-Presidência da República.
Outras 11 organizações atuam em parceria com as Forças Armadas na operação.
Em 10 de fevereiro, o vice-presidente Hamilton Mourão confirmou o fim da atuação de militares na Amazônia. Vai se encerrar em 30 de abril.
À época, Mourão disse que, no lugar da Verde Brasil 2, o conselho passará a trabalhar sobre o Plano Amazônia 2021-2022, que terá a “colaboração das agências de fiscalização dos ministérios da Justiça, Meio Ambiente, Agricultura e do Gabinete de Segurança Institucional”.
Na prática, os militares deixarão a Amazônia e a atuação ficará sob responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e das polícias Federal e Rodoviária.
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Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace