Sancionada lei de Mário César Filho da carteira digital de autista

O governador do Amazonas, Wilson Lima, sancionou a lei do deputado Mário César Filho que cria a carteira digital de identificação para pessoas com transtorno do espectro autista.

Diamantino Junior

Publicado em: 25/05/2024 às 11:41 | Atualizado em: 25/05/2024 às 11:42

O governador do Amazonas, Wilson Lima, transformou em lei (6.887) projeto do deputado estadual Mário César Filho que cria a carteira digital de identificação da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Conforme o deputado, a lei garante o direito do documento digital para todos os autistas que aguardam pela versão impressa e para os recém-diagnosticados.

O projeto de César Filho, apresentado no último mês de abril, recebeu aprovação unânime da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).

O deputado afirmou que o objetivo da lei é atender a alta demanda dos autistas pela carteira de identidade, agravada pela falta de matéria-prima para emissão do documento no serviço público.

Além disso, visa garantir o direito ao atendimento prioritário exclusivo para autistas.

“Estou verdadeiramente grato pelo compromisso contínuo da casa legislativa e do governador Wilson Lima em relação à causa autista. A implementação da carteira digital representa um avanço significativo na identificação dos autistas. Essa lei não apenas simplificará o processo de obtenção da carteira de identificação, mas também eliminará completamente a angústia das longas filas de espera”.

Ademais, segundo o deputado, a carteira vai facilitar a vida de centenas de famílias e é um compromisso com a inclusão e o apoio aos pais atípicos.

“Estou ansioso para ver os impactos positivos e duradouros que essa medida terá”.

De acordo com o deputado, o próximo passo é discutir com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) a  implantação da carteira digital.

“É crucial garantir que a lei seja cumprida e que a carteira digital seja implementada e desenvolvida de forma célere e eficiente”.

Foto: Leandro Cardoso/divulgação