Os agentes de segurança pública federais e estaduais que atuam na operação Hórus, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizam, a partir deste sábado, 21, barreiras sanitárias nas fronteiras com restrições de entradas no país.
Inicialmente, 17 cidades brasileiras receberão a barreira sanitária.
Ao todo, o país conta com 33 “cidades gêmeas”, municípios cortados pela linha de fronteira, seca ou fluvial.
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As cidades fronteiriças são as seguintes:
Amazonas – Tabatinga
Acre – Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Santa Rosa do Purus.
Rondônia – Guajará-Mirim
Mato Grosso – Cárceres
Mato Grosso do Sul – Bela Vista, Coronel Sapucaia, Corumbá, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porã e Porto Murtinho.
Paraná – Guaíra, Foz do Iguaçu e Barracão.
Entrada de estrangeiros suspensa
Desde quinta-feira 19, a entrada de estrangeiros, por meio terrestre ou rodoviário, vindos da Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Venezuela está suspensa temporariamente.
Está liberado apenas o transporte rodoviário de cargas e o tráfego de residentes de cidades gêmeas com linha de fronteira exclusivamente terrestre, além da execução de ações humanitárias desde que autorizadas.
As medidas de restrições nas vão contribuir no combate à disseminação do novo coronavírus (Covid -19) e reforçar as ações desenvolvidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nas cidades fronteiriças.
“As ações são fundamentais para reduzir riscos à saúde relacionados aos problemas sanitários decorrentes da circulação de pessoas, manutenção de linhas de suprimento de itens essenciais, garantia do abastecimento e manutenção do fluxo de comércio em rodovias”, afirma o coordenador-geral de Fronteiras da Secretaria de Operações Integradas do MJSP, Eduardo Bettini.
Vigia no Amazonas
A operação Hórus é um dos eixos do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia) iniciado em 2019 nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No estado do Amazonas, o programa Vigia e a operação Hórus tiveram início em dezembro do ano passado e começaram pelo município de Coari, por onde passa o maior corredor de tráfico de drogas da região.
Foto: BNC Amazonas