Benedita se compara a Eduardo Ribeiro em visita ao Teatro Amazonas

A petista foi a primeira governadora negra do Brasil, assim como ex-governador do Amazonas, primeiro negro no país a ocupar o cargo

19/04/2023 18:04

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Na condição de primeira mulher negra governadora do Brasil, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) fez uma analogia entre ela e Eduardo Ribeiro, o primeiro governador negro do Brasil.

Eduardo Ribeiro governou o Amazonas entre 2 de novembro de 1890 a 5 de maio de 1891, e de 27 de fevereiro de 1892 a 23 de julho de 1896.

O ex-governador foi responsável por iniciar as obras do Teatro Amazonas, Reservatório do Mocó, Ponte de Ferro e o Palácio da Justiça.

“Emoção de estar no maravilhoso Teatro Amazonas, construído pelo Eduardo Gonçalves Ribeiro, o primeiro governador negro do Brasil. E eu, a primeira mulher negra governadora do Brasil, estou aqui contemplando o legado, símbolo de resistência e conquistas”, escreveu a deputada no Twitter.

Confira a publicação:

Emoção de estar no maravilhoso Teatro Amazonas, construído pelo Eduardo Gonçalves Ribeiro, o primeiro governador negro do Brasil. E eu, a primeira mulher negra governadora do Brasil, estou aqui contemplando o legado, símbolo de resistência e conquistas. pic.twitter.com/lZdXAj7dnL
— Benedita da Silva (@dasilvabenedita) April 15, 2023

A ex-governadora do Rio de Janeiro esteve em Manaus na sexta-feira (14) da semana passada quando participou do lançamento do projeto Elas por Elas 2024, pelo qual o PT pretende incrementar o lançamento de candidaturas femininas.

Na ocasião, Benedita destacou o papel da amazonense Anne Moura, secretária das mulheres do PT em nível nacional, na organização das mulheres petistas.

“Para que nós pudéssemos avançar cada vez mais e ocupar os espaços que são dos nossos direitos, o Elas por Elas tem esse papel, de colocar as mulheres nos seus devidos lugares com qualificação, treinamento, fazendo com que a gente aceite os desafios porque o nosso lugar é aí (na política)”, discursou a parlamentar.

Para ela, quando houver a paridade, “haverá um país diferente”. “Nós, com esse nosso coração, com essa nossa participação, sabemos que haveremos de vencer essa batalha”.

Benedita disse que lugar de mulher é na política. “Não importa quem você seja negra, indígena ou branca, mas que você tenha na sua ideologia o papel de não aceitar nenhum preconceito, nenhuma discriminação”, defendeu em Manaus.