Bolsonaro e seu prejuízo à Amazônia e meio ambiente em pauta na Câmara

Deputado Nilto Tatto (PT-SP) afirma que o relatório apresenta, em ordem cronológica, ações praticadas durante os últimos quatros anos que contribuíram para a “implosão” da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Diamantino Junior

Publicado em: 27/04/2023 às 10:37 | Atualizado em: 27/04/2023 às 10:38

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados reúne-se nesta quinta-feira (27/4) para discutir o relatório “Dinamite pura: como a política mineral do governo Bolsonaro armou uma bomba climática e anti-indígena”, divulgado em março pelo Observatório da Mineração e pelo monitor socioambiental Sinal de Fumaça.

A iniciativa do debate é do deputado Nilto Tatto (PT-SP). Ele afirma que o relatório apresenta, em ordem cronológica, ações praticadas durante os últimos quatros anos que contribuíram para a “implosão” da Agência Nacional de Mineração (ANM) e de marcos regulatórios do setor.

“Mudanças bruscas na legislação mineral, desmonte de instituições de controle, incentivos ao garimpo ilegal, entrega do patrimônio nacional a grandes empresas transnacionais e práticas racistas contra os povos indígenas e tradicionais foram a tônica da gestão bolsonarista”, diz o parlamentar.

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Ainda citando o relatório, Nilto Tatto comenta que a “combinação entre o desprezo pelos direitos territoriais e humanos e uma sofisticada estratégia de lobby corporativo levou ao descontrole sobre o setor mineral e à crise humanitária em terras indígenas”.

Foram convidados para a audiência  pública:


– o superintendente de arrecadação da ANM, Daniel Pollack;


– o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Edinho Macuxi;


– o fundador e diretor do Observatório de Mineração, Maurício Ângelo; e


– a fundadora da organização Sinal de Fumaça, Rebeca Lerer.

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Foto: TV Brasil