BR-319: plano Ă© de fiscalizaĂ§Ă£o ambiental inĂ©dita e permanente

AnĂºncio Ă© do governo federal, que fala em fazer contrataĂ§Ă£o jĂ¡ no inĂ­cio de 2025

BR-319: Justiça do Amazonas derruba licença do Ibama de Bolsonaro

Publicado em: 20/11/2024 Ă s 19:27 | Atualizado em: 21/11/2024 Ă s 10:46

O governo federal, via MinistĂ©rio dos Transportes, estuda um plano de fiscalizaĂ§Ă£o inĂ©dito e permanente para obras na BR-319, estrada federal que liga Manaus a Porto Velho.

A rodovia enfrenta, hĂ¡ anos, dificuldades de licenciamento ambiental para ser novamente pavimentada.

Segundo publicaĂ§Ă£o do jornal “Folha de SĂ£o Paulo” deste sĂ¡bado (20), o plano Ă© bancar, com recursos pĂºblicos, a prestaĂ§Ă£o de serviços de monitoramento e controle de trĂ¡fego.

O serviço envolve sistemas eletrĂ´nicos e fiscalizaĂ§Ă£o in loco, como forma de evitar que a retomada da estrada possa acelerar o desmatamento em uma das Ă¡reas mais sensĂ­veis da AmazĂ´nia.

Dessa maneira, dois portais de controle de acesso estĂ£o previstos no planejamento, com gerenciamento de cargas que entram e saem da rodovia.

Caso o projeto avance, seria um modelo inĂ©dito da gestĂ£o federal que, hoje, concentra a sua fiscalizaĂ§Ă£o ambiental no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂ¡veis).

A ideia jĂ¡ tem sido debatida com o MMA (MinistĂ©rio do Meio Ambiente e Mudança do Clima) e com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social), banco de fomento que jĂ¡ tem experiĂªncias com a mediaĂ§Ă£o de concessĂ£o de parques federais, as chamadas unidades de conservaĂ§Ă£o ambiental.

Leia mais

BR-319 e 174: Parlamento AmazĂ´nico e Dnit tratam de obras em BrasĂ­lia

O trabalho privado seria um complemento Ă s ações jĂ¡ realizadas por Ibama, PolĂ­cia RodoviĂ¡ria Federal e PolĂ­cia Federal na regiĂ£o.

Atualmente, mesmo sem asfalto, a BR-319 tem fluxo constante de caminhões, que fazem filas quilométricas ao longo do trecho, transportando carga entre as duas capitais.

Aberta pelo governo militar em 1976, a rodovia de 877 quilĂ´metros jĂ¡ chegou a ser completamente asfaltada.

Em pouco mais de uma dĂ©cada, porĂ©m, sua manutenĂ§Ă£o foi abandonada e, no fim dos anos 1980, jĂ¡ estava intrafegĂ¡vel.

Leia mais na Folha.

Foto: Dnit