O governo brasileiro está trabalhando para reconhecer a existência de um quilombo no interior do Amazonas.
Quilombo são espaços territoriais ocupados famílias de negros escravizados em busca de liberdade do período colonial do Brasil, que durou quatro séculos.
A área em questão fica localizada no lago de Serpa, no Município de Itacoatiara (AM).
Lá, estima-se que moram de 100 a 120 famílias, mas os estudos antropológico e territorial estão em curso e fazem parte do processo de regularização da terra.
União e Estado
O assunto foi tratato formalmente ontem pelo diretor de Governança Fundiária do Incra, o ex-senador João Pedro (PT), e pelo governador Wilson Lima (União), que o recebeu em audiência oficial.
Essa reunião contou com a presença do secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, e como Juliano Valente, presidente do Ipaam.
“Estamos aqui para dar visibilidade à realidade do povo brasileiro. Então, temos que dar visibilidade a esse quilombo, tratá-lo, reconhecê-lo e cuidar da regularização da área”, disse João Pedro.
Quilombos do Amazonas
Dessa forma, o Amazonas, hoje, possui sete comunidades de quilombos reconhecidas.
Os mais antigos deles estão em Tereza do Matupiri, no rio Andirá, perto da Terra Índigena Sateré-Mawé, no Município de Barreirinha (AM). Ali, os descendente de escravos se organizaram em cinco comunidades.
O outro quilombo, também no interior do Estado, fica no Parque Nacional do Jaú, em Novo Airão. O local é conhecido como comunidade quilombola do Tambor.
Em suma, o mais recente quilombo reconhecido é a comunidade do Barranco de São Benedito, no bairro Praça 14, em Manaus.
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