O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) aponta o cenário da covid-19 sobre os casos da doença e mortes entre os povos indígenas. Os números foram atualizados dia 5 de maio, são mais de mil mortes.
Conforme CIMI no registro da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) são 47. 744 casos confirmados e 663 óbitos.
Por outro lado, a entidade também mostra que sobre as mortes, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) registra 1.061.
Segundo o CIMI, os dados da Sesai, obtidos a partir dos boletins epidemiológicos divulgados pelo órgão, não levam em consideração os óbitos de indígenas em contexto urbano.
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Amazônia
Já a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB ) apresenta dia 2 de maio 632 casos suspeitos; 38. 234 casos confirmados e 918 óbitos.
De acordo com a COIAB, até dia 2 de maio, no Amazonas eram 193 casos suspeitos os casos confirmados 9.580 e 316 falecimentos.
Amazonas
Além disso, conforme o informativo da organização do dia 3 de maio, das 918 mortes de indígenas nos estados da Amazônia, em 118 povos, no Amazonas são as seguintes:
Apurinã (7), Arapaso (1), Bará (16), Baré (16), Baniwa (12), Desana (2), Hixkaryana (3), Madija (1), Marubo (2), Matsés-Mayiruna (1), Mirititapuya (1), Munduruku (1), Mura (4), Nadöb (1), Karapana (2), Kokama (58), Koripako (2), Omagua-Kambemba (7), Paumari (1), Parintintin (1), Piratapuya (1), Sateré Mawé (15), Tariano (2), Tikuna (17), Tora (1), Tukano (11), Tuyuca (1), Yanomami (7), Wanana (1), Witoto, Werekena (1), não idenfificados 135.
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