Vale do Javari: ‘Colômbia’ nega que mandou matar Bruno e Dom
Rubens Villar, conhecido como "Colômbia", prestou depoimento negando participação nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

Diamantino Junior
Publicado em: 18/07/2023 às 14:53 | Atualizado em: 18/07/2023 às 14:53
Rubens Villar, conhecido como “Colômbia” e apontado pela Polícia Federal (PF) como mandante dos assassinatos do ativista indígena Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, prestou depoimento negando qualquer participação no crime, ocorrido no dia 5 de junho de 2022. Ele alegou nunca ter conhecido as vítimas. A informação foi divulgada pelo portal de notícias g1.
Em julho de 2022, Colômbia foi preso pela PF durante as investigações do caso de Dom e Bruno. Porém, em outubro, ele foi solto sob fiança de R$ 15 mil. No entanto, ele foi enviado de volta à prisão depois de violar algumas das condições de sua liberdade provisória.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), os envolvidos nos assassinatos eram Amarildo Oliveira, vulgo “Pelado”, seu irmão Oseney de Oliveira, vulgo “Dos Santos”, e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”. A PF afirmou ainda que Edvaldo da Costa Oliveira era o quarto indiciado.
O tribunal está considerando se os réus serão julgados perante um júri. Além de Colômbia, outras quatro pessoas foram ouvidas durante a audiência de instrução na segunda-feira (17/7).
Segundo o g1, um novo interrogatório está marcado para 27 de julho.
O ativista dos direitos indígenas Bruno Araújo e o jornalista britânico Dom Phillips desapareceram no Vale do Javari, na região amazônica, em junho de 2022.
Seus corpos só foram encontrados em uma das margens do rio Itaguaí após 10 dias.
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Foto: divulgação