O Amazonas foi obrigado a retroceder hoje (1°) na cor que simboliza o nível de risco de infecção pelo coronavírus (covid). O motivo é o aumento dos diagnósticos da doença, que já se reflete em mais internações hospitalares.
A divulgação dessa informação, em forma de alerta à população, é do Governo do Amazonas, via Secretaria de Saúde (SES).
Como resultado desse recrudescimento da doença, após meses de tranquilidade, o estado foi obrigado a retroceder para a fase amarela, ainda de baixo risco de transmissão do vírus.
Conforme a FVS (Fundação de Vigilância) da SES, a decisão é sobre avaliação dos últimos dois meses, destacando os últimos 14 dias (15 a 28 de junho).
Nesse período, portanto, o Amazonas sofreu escalada de novos casos confirmados em testes na rede de saúde.
Só nesta sexta, por exemplo, foram quase 500 pessoas infectadas de coronavírus. A grande maioria em Manaus e Parintins.
Um bom indicador dessa explosão vem da taxa de positividade de testes de covid.
No início de junho era de 6%, e agora é 24%. Nos 14 dias destacados, o Amazonas apresentou aumento da média diária de casos, passando de 30 para 155 casos. Só em Manaus, o salto foi de 22 para 129 novos casos diários.
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Nos demais 61 municípios, de 8 para 26.
O reflexo na demanda da rede de saúde já é sentido.
Nas hospitalizações, no período destacado de 14 dias, a ocupação de leitos clínicos passou de 5 para 41.
Detalhe: a maior proporção de hospitalizações é de idosos (46%) e adultos (38%).
Preocupante é a baixa adesão à vacina. Quase 500 mil pessoas aptas não tomaram sequer a segunda dose.
Foto: divulgação/Secom