CPI lembra ilícitos da AM Energia e quer revisão de ato de juiz 

Presidente da CPI disse que quer a derrubada da decisão do juiz porque a Amazonas Energia é empresa que "comete vários delitos" 

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Aguinaldo Rodrigues, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 20/05/2022 às 18:59 | Atualizado em: 20/05/2022 às 18:59

Em nome da CPI da Amazonas Energia, o seu presidente, deputado Sinésio Campos (PT), quer que o Tribunal de Justiça (TJ-AM) derrube decisão do juiz Manuel Amaro de Lima. Ele liberou a instalação dos contestados medidores de consumo aéreos em Manaus. Para a comissão da Assembleia Legislativa (ALE-AM), o ato do magistrado foi precipitado, e precisa ser revisto. 

Depois de vários protestos públicos da população da capital, o próprio juiz suspendeu as instalações dos medidores em 21 de janeiro deste ano. E mandou que fossem inspecionados pelo Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), órgão autorizado para liberar a troca dos aferidores de consumo. 

Conforme Campos, nesse período, vários ilícitos da Amazonas Energia contra o consumidor foram detectados. São irregularidades em apuração na CPI que devem resultar em indenização de valores subtraídos ilegalmente da população na fatura mensal. 

“Não vamos nos intimidar, até porque os ilícitos cometidos por essa empresa são muitos, como por exemplo, os 57 medidores que cobravam o dobro do consumo de energia, revelado pela CPI, a falta de manutenção de rede, ocasionando quedas de energia, cidades do interior com mais de 15 dias sem luz, comerciantes perdendo suas mercadorias e tantos outros problemas substanciados na comissão”, disse Campos. 

Em suma, o deputado disse que a CPI quer a derrubada da decisão do juiz porque a Amazonas Energia é empresa que “comete vários delitos contra mais de 2 milhões de clientes”. 

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Foto: divulgação/ALE-AM 

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