Desmatamento da Amazônia supera ritmo de recuperação, diz estudo

Cientistas brasileiros e britânicos descobriram que matas jovens não absorvem todo o carbono que se estimava devido à devastação

MPF cobra do Incra ação na redução do desmatamento na Amazônia

Ferreira Gabriel

Publicado em: 13/10/2020 às 17:02 | Atualizado em: 13/10/2020 às 17:04

O desmatamento na Amazônia atingiu um ponto tão crítico que as chamadas florestas secundárias, nascidas em áreas desmatadas, não conseguem se desenvolver em ritmo necessário para absorver significativamente o carbono. Este, portanto, é originado do corte da vegetação e ajudar nas mudanças climáticas.

A conclusão é de um estudo feito por cientistas brasileiros e britânicos, publicado em 11 de outubro na revista científica Global Change Biology.

Os pesquisadores mapearam a idade e a extensão das florestas secundárias na Amazônia brasileira. A partir disso, analisaram o papel na compensação das emissões de carbono provenientes de desmatamento desde 1985.

Dessa forma, os cientistas descobriram que as florestas secundárias só conseguiram absorver 10% do carbono emitido pelos desmatamentos nesse período.

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Foto: Ascom/Ibama

 

 

 

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