O desmatamento da Amazônia tem apresentado fator de crescimento durante a pandemia em 2020 conforme reportagem do G1.
O crescimento da destruição da floresta, já verificado no primeiro trimestre do ano, continua mesmo com o avanço do novo coronavírus. Por exemplo, nos primeiros 7 dias de maio, por exemplo, o desmatamento aumentou 64% em relação ao mesmo período de 2019. Esta, segundo análise do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Considerando o acumulado desde o início de 2020, foram 1.536 km² desmatados na Amazônia, alerta o WWF-Brasil.
O alto índice colabora para que o Brasil apresente uma previsão contrária à dos demais países. Sobretudo durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Segundo análise feita pelo Observatório do Clima, divulgada nesta quinta, dia 21, as emissões devem subir entre 10% e 20% no Brasil em 2020. Esta, portanto, em comparação com 2018, quando foram disponibilizados os últimos dados.
O Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugeriu durante a reunião ministerial de 22 de abril, que seria hora de fazer uma “baciada”. Dessa forma, referindo-se a mudanças nas regras de proteção ambiental. Sobretudo para evitar críticas e processos na Justiça.
Para ele, o governo deveria aproveitar o momento em que o foco da sociedade e da mídia está voltada para o novo coronavírus. Portanto, seria oportuno mudar regras. A fala foi documentada em vídeo divulgado na sexta-feira, dia 22. Esta, após a autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.
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Foto: Agência Brasil
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