A Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), que começa amanhã e segue até domingo, na área externa do Centro Universitário Nilton Lins, Zona Centro-Sul de Manaus, deve movimentar R$ 30 milhões em negócios, de acordo com projeções do governo do Estado, que está apostando alto no evento.
A feira, que já foi o melhor evento para a realização de agronegócios, volta a acontecer depois de seis anos. A expectativa dos organizadores é atrair um público de 350 mil pessoas nos quatros dias da Expoagro.
Serão 300 expositores na feira, entre agricultores, pecuaristas, pescadores, piscicultores, produtores rurais, comerciantes de alimentos e bebidas, ambulantes e empresas do setor, incluindo investidores de outros estados.
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O governador Wilson Lima (PSC) assinou, em setembro, decreto que concede incentivo fiscal e isenta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS) empresas que irão comercializar maquinário e implementos agrícolas na Expoagro.
Realizada por meio da Secretaria de Produção Rural (Sepror), a Expoagro busca movimentar o comércio local, aumentar cadeias produtivas do agronegócio, fomentar a agricultura familiar, possibilitar aos produtores rurais o aumento na comercialização de reprodutores, matrizes, implementos e insumos agropecuários, gerar emprego e renda aos setores envolvidos, como artesãos, doceiras, autônomos e demais comerciantes.
“É mais um compromisso do Governo do Estado, por meio do Plano Safra, de resgatar não só a Expoagro, que há seis anos não acontecia em Manaus, mas também as principais feiras do interior do Estado. Posso destacar o apoio à feira de Humaitá, Apuí, Boca do Acre, Manicoré, Autazes, Rio Preto da Eva e Parintins”, disse o secretário de Produção Rural, Petrúcio de Magalhães Júnior.
Segundo ele, as novidades desta edição são “concurso de merenda escolar regionalizada, degustação do café amazônico e o festival gastronômico utilizando o pirarucu de manejo.
Oportunidade
O retorno da feira, classificada pelos expositores como a maior e mais tradicional do Amazonas, gerou expectativa entre os empresários do setor, por ser uma oportunidade de fortalecimento do setor primário, da agricultura familiar e do agronegócio amazonense.
Fonte: Secom
Foto: Roberto Carlos/Secom