A Flor Matizada ensaiou para estar impecável na noite do sábado, 31 de agosto, quando apresentará o espetáculo “Alvorecer Matizado: um voo pela vida”.
A ciranda lilás e branca traz um brado de esperança pela conscientização da preservação da Amazônia, sua gente e rico imaginário.
Segundo o ensaio, o espetáculo iniciará com a paz da floresta sendo transformada com a morte do Carão, provocando o desequilíbrio em um ecossistema sensível.
O Caçador que mata o Carão simboliza a ganância dos homens que destroem a mata e todos os seres viventes que nela existem.
A partir de então, a Amazônia conta com a luta e as artimanhas de seus personagens tradicionais e itens para salvar a floresta.
Junto com o irretocável cordão de cirandeiros, eles representarão a fauna, a flora e os encantados guardiões.
Por fim, eles transformam o Caçador em um defensor da floresta e membro da Flor Matizada.
Nos atos, a ciranda faz referências a espetáculos anteriores, como o roubo do coração da samaumeira, a árvore da vida, pelos espíritos muricariuas, encenado no ano passado.
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Conexão com a torcida
A Flor Matizada não poupa recursos para destacar sua conexão com a torcida, representada pela Família Matizada (Fama).
O espetáculo contará com um ato só para destacar a Fama. Tudo indica que componentes da ciranda representarão a torcida na arena enquanto o apresentador, Vivaldo Azevedo, e o cantador, Erinho Mendonça, vão até as arquibancadas incendiar os torcedores.
O recurso funcionou perfeitamente, produzindo um momento de êxtase já no ensaio. Transformou a arena e as arquibancadas em um único corpo lilás e branco.
Foto: Dassuem Nogueira/especial para o BNC Amazonas