Forças de segurança só deixam terreno com Monte Horebe desocupada 100%

Segundo o secretário da SSP, Louismar Bonates, as equipes de força de segurança devem continuar no local

Forças de segurança Monte Horebe

Mariane Veiga

Publicado em: 02/03/2020 às 15:46 | Atualizado em: 02/03/2020 às 16:51

De acordo com o governo, a operação está preparada para só deixar a invasão Monte Horebe quando o terreno estiver 100% desocupado.

Enquanto isso, as forças de segurança vão estar presentes no apoio às ações, que têm caráter mais social do que policial.

“O estado entrou com todo o aparato de segurança e nós só vamos sair daqui quando a área estiver desocupada”. É a afirmação do secretário de Segurança Pública (SSP), Louismar Bonates.

Segundo ele, isso quer dizer que a Polícia Militar vai manter suas unidades especializadas no local.

Entre elas, as de policiamento pesado (os batalhões de Choque, Rocam) e companhias (cães, comunitárias).

Conforme o governo, ao todo, 700 policiais atuam na operação, com a montagem de barreiras em pontos estratégicos.

O secretário esclareceu ainda que o aparato assegura o trabalho dos servidores do governo, que atuam na área social da desocupação.

Este atendimento é realizado por 180 pessoas, sob a coordenação da Secretaria de Assistência Social (Seas), Secretaria de Justiça (Sejusc) e outros órgãos.

“Nós viemos na frente para garantir que os funcionários da área social pudessem fazer o cadastramento das famílias. Eles (comunitários) estão colaborando e já entenderam que é uma ação social”, explicou Bonates.

 

Prisões

O secretário afirmou que, no início da operação, ocorreram prisões de dois traficantes que, inclusive, estavam incitando a população contra à operação.

Bonates disse ainda que o monitoramento prévio da área detectou que traficantes cobravam até R$ 40 por cada lote de terra, além de taxas de água e luz.

A SSP reforçou ainda que o policiamento na capital continua normalizado e que conta com reforço em determinadas áreas “mais críticas”.

 

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Foto: Tácio Melo/Secom