O governador do Pará, Helder Barbalho, por meio de decreto Estadual 800/2020, com alterações no Diário Oficial (DOE), liberou transportes interestaduais.
A partir disso as vias de tráfego terrestres, marítimas e fluviais, que seguiam suspensos até o momento voltam ao fluxo normal. Esta, portanto, chega ao estado do Amazonas.
De acordo com o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, “os serviços de transporte passam a compor também a lista de atividades essenciais, sendo permitidos em todas as bandeiras do Projeto Retoma Pará, inclusive no caso de cidades que decidirem decretar lockdown”, afirma.
Com a mudança na Zona de Controle I, agora, três das oito Regiões de Saúde estão autorizadas a retomar. No entanto, deve ser de forma gradual. Sobretudo deve seguir protocolos específicos de prevenção. Assim como atividades não essenciais em oito setores econômicos e sociais.
“Na região Nordeste, os números mostram oferta de leitos e controle no contágio, saindo do nível máximo para o nível médio. Não vamos relaxar as outras regiões, como também não vamos relaxar nas que já estavam em nível médio, por entender que estes dias são decisivos para fazer uma avaliação se houve de fato estabilização e declínio permanente ou se poderemos vir a ter um novo pico de contaminação”, explicou o chefe do Poder Executivo, Helder Barbalho.
Desta forma, as 39 cidades que compõem o nordeste paraense, passam seguir as mesmas recomendações destinadas, anteriormente, às Regiões Metropolitana de Belém. Bem como do Marajó Oriental, do Baixo Tocantins e do Araguaia. A princípio, a medida engloba também as microrregiões do Rio Caetés e Metropolitana III.
Ligação Pará e Amazonas
Os dois estados têm forte ligação nas viagens pelo rio Amazonas. Este principalmente no trecho que abrange cidades entre Santarém e Parintins.
A medida paraense vai exigir fiscalização intensa na parte amazonense. Entretanto considera que as restrições permanecem para o transporte fluvial.
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Foto: Reprodução/Facebook
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