O governador Wilson Lima assinou a revogação do Decreto nº 43.275, que trata sobre a requisição administrativa do Hospital de Combate ao Covid-19 Nilton Lins.
Nesse sentido, a unidade estava requisitada desde janeiro de 2021. E o processo de desmobilização iniciou em fevereiro deste ano, por conta da queda dos casos de covid-19 no estado.
Sobretudo, o decreto de revogação foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado do dia 25 de fevereiro.
O hospital estava sem receber pacientes desde o início do segundo semestre do ano passado.
Contudo, a sua estrutura se manteve à disposição da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM). Com isso, para suprir a rede em caso de nova alta de casos de covid-19.
Mesmo com o aumento dos casos registrados em janeiro deste ano, por conta da variante ômicron, a unidade hospitalar não precisou ser reativada.
Cenário epidemiológico
Dessa maneira, a decisão de revogar a requisição levou em consideração a queda na taxa de internação dos leitos covid da rede pública estadual na capital.
Ou seja, a taxa de internação é de 15% nos leitos clínicos e de 13% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a melhora no cenário epidemiológico.
O Estado retornou à fase amarela, com redução de casos, internações e óbitos. Atualmente, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Amazonas é a segunda menor do país (0.86).
Com a desmobilização, equipamentos, medicamentos, insumos, mobiliário e pessoal já foram remanejados para as demais unidades de saúde da rede estadual.
Assistência
Os pacientes diagnosticados com a covid-19, portanto, seguirão sendo direcionados às unidades da capital, com o Hospital Delphina Aziz sendo referência para o tratamento da doença, com disposição de 196 leitos clínicos e 80 de UTI.
A SES-AM orienta que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as unidades da rede de urgência e emergência – Serviços e Unidades de Pronto Atendimento (SPA e UPA) e prontos-socorros.
Desse modo, mantenham-se como porta de entrada para pacientes com Covid-19. Nos primeiros sintomas, deve-se procurar uma UBS, SPA e UPA; em casos mais graves, a orientação é buscar os prontos-socorros.
Requisição
Então, o Hospital de Combate à Covid-19 Nilton Lins estava requisitado administrativamente pelo Governo do Amazonas desde o dia 25 de janeiro de 2021.
A unidade foi utilizada para receber pacientes infectados pela covid-19 no segundo pico de contaminações.
Desde então, por precaução, o hospital permaneceu preparado para receber pacientes com 22 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 81 leitos clínicos à disposição da população.
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Foto: Rodrigo Santos/Secom