A cápsula de ventilação desenvolvida em Manaus pelos hospitais Samel recebeu nome na noite de ontem, dia 11.
Ela foi batizada com o nome “Cápsula de VNI (ventilação não invasiva) Vanessa” ou simplesmente “Cápsula Vanessa”.
Vanessa foi a primeira paciente acometida do novo coronavírus (Covid-19) a ser entubada na Samel.
Mas o sofrimento dela fez com que o procedimento padrão, indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), fosse colado em dúvida por médicos e fisioterapeutas da empresa.
A solução desenvolvida e apresentada pelos profissionais, no dia 30 de março , e posteriormente aprimorada, avançou e se tornou, na Samel, a principal terapia para tratar os pacientes da Covid-19 da falta de ar.
A premissa defendida pelo tratamento é a de que a entubação precoce, recomendada pela OMS, pode agravar o quadro do paciente e que ela seja empregada apenas em último caso.
Por isso, os resultados obtidos pelo tratamento já chamam atenção do País.
Durante a pandemia, a Samel não registrou, até aqui, nenhum óbito e conseguiu reduzir o tempo de internações pela doença.
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Esses resultados, na contramão do que continua acontecendo no resto do país e do mundo, fizeram com que o presidente do grupo Samel, Luís Alberto Nicolau, declarasse que o “mundo inteiro está errado no tratamento do coronavírus” .
No Amazonas, ontem, o Governo firmou acordo de cooperação com o grupo. Isso para utilizar a cápsula e protocolos de medicamentos aplicados no tratamento da Covid-19 em seus hospitais.
Vanessa recebeu alta ontem à noite e o momento foi registrado pelo presidente da Samel.
Veja como foi:
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Foto e vídeo: Divulgação