Caso babá: policial e sua mulher escapam de júri popular, decide juiz
A defesa das vítimas lamentou a decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) de não levar o investigador Raimundo Nonato Machado e sua esposa a júri popular.

Publicado em: 09/05/2024 às 11:12 | Atualizado em: 09/05/2024 às 11:12
O escritório que representa as vítimas do incidente envolvendo o investigador Raimundo Nonato Machado e sua esposa, Jussana Machado, lamentou a decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) de não levar o casal a júri popular.
Na quarta-feira (8/5), o TJ-AM anunciou a transferência do processo do Tribunal do Júri para uma Vara Criminal Comum de Manaus. O juiz Mauro Antony, titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri, declinou da competência para julgar o caso.
Decisão contestada pela defesa
O escritório Berçot&Berçot, que representa as vítimas, contestou a decisão, alegando que ela ignorou as provas anexadas ao processo. A defesa afirma que recorrerá para que os réus sejam julgados pelo Tribunal do Júri Popular.
Trâmites judiciais
Com a decisão, o processo seguirá para uma Vara Criminal Comum da Comarca de Manaus, onde tramitará até ser julgado por um juiz.
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Magistrado justifica sua decisão
O juiz Mauro Antony afirmou que não há dúvidas de que as vítimas sofreram agressões, mas argumentou que não se pode atribuir aos réus a tentativa de homicídio. Ele determinou que questões incidentes, como a revogação de medidas cautelares, sejam decididas pela Vara Criminal.
O incidente
O episódio ocorreu em agosto de 2023, quando uma briga teve início após a babá, funcionária de um advogado, passar ao lado do casal no elevador do condomínio. A situação escalou para agressões físicas, culminando no advogado sendo baleado pela esposa do investigador.
Detenções e audiências
A mulher do policial civil foi presa e passou por audiência de custódia, enquanto um mandado foi expedido contra o homem, que foi detido posteriormente.
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