A juíza amazonense Andrea Jane Medeiros, nascida em Parintins e do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), foi a grande vencedora do Prêmio Igualdade de Gênero no Poder Judiciário Auri Moura Costa, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Ela recebeu o prêmio das mãos da ministra Cármen Lúcia neste dia 30, em Brasília, durante o seminário “Mulheres na Justiça: novos rumos da Resolução CNJ 255”, no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Andrea foi agraciada com o prêmio mediante essas palavras da presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber:
“Mulheres brilhantes e com capacidades múltiplas são categorizadas em estruturas que rechaçam ou dificultam sua participação nos ambientes decisórios de poder. Costumo sempre dizer que as mulheres são silenciadas e invisibilizadas. Não deixemos que isso aconteça. Vamos ocupar os espaços”. Dessa forma, Andrea foi incluída entre as juízas que buscam inverter essa lógica de silenciamento sistemático das mulheres. Seu trabalho pela igualdade de gênero, inovação, direitos humanos e sociais foi destacado ao ser chamada ao palco do evento.
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Pela participação feminina
Rosa Weber disse ainda da importância da união de homens e mulheres na luta pela maior participação feminina, de forma ampla na sociedade, e na cúpula da Justiça brasileira, em particular.
“A ausência de mulheres nos postos de definição impacta a fiel observância do que se denomina prioridades comunitárias, produção de conhecimento em pautas inclusivas e as próprias definições das políticas de Estado”.
Representantes das associações dos Magistrados Brasileiros (AMB), dos Juízes Federais (Ajufe) e Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) também participaram da solenidade.
Fotos: reprodução/vídeo