Justiça manda galpão do Caprichoso a leilão para quitar dívida de 2010

A Justiça deve colocar em leilão nesta terça, dia 11, ou na próxima, dia 18, o galpão de alegorias do boi Caprichoso, em Parintins, para cobrir uma dívida que era de R$ 150 mil em 2010 e hoje, com juros, está em R$ 473 mil. Segundo a assessoria da agremiação, a dívida é com a […]

10/09/2018 12:56

A Justiça deve colocar em leilão nesta terça, dia 11, ou na próxima, dia 18, o galpão de alegorias do boi Caprichoso, em Parintins, para cobrir uma dívida que era de R$ 150 mil em 2010 e hoje, com juros, está em R$ 473 mil.

Segundo a assessoria da agremiação, a dívida é com a empresa Rio Copacabana, de fogos de artifício, deixada pela gestão de dois mandatos de Carmona Filho (2005-2010). Os presidentes que o sucederam, Márcia Baranda, Joilto Azedo e o próprio Babá Tupinambá, de 2016 a este ano, não quitaram a pendência.

A atual diretoria, segundo a assessoria, tentou negociar a dívida, sem sucesso. “Apesar de todo o esforço, algumas petições feitas por meio da assessoria jurídica do Caprichoso foram indeferidas. Na referida decisão, o juiz da 2ª Vara Cível de Parintins afirma que ocorreu a perda de prazo processual”, afirma.

A então diretoria do Caprichoso em outubro de 2013 teria sido intimada para solucionar a questão, mas tomou as medidas cabíveis.

Caso o galpão venha a ser leiloado, entende a diretoria do Caprichoso que o projeto 2019 poderá ser inviabilizado e o boi ficar de fora do festival folclórico.

Galpão da produção artística

É no galpão que ocorre toda a produção artística do boi, onde trabalham cerca de 500 profissionais entre artistas, soldadores, pintores, pasteladores, escultores, administradores, conselheiros de arte, engenheiros e outros.

Segundo o advogado do Caprichoso, Rodrigo Porto, a agremiação está disposta a negociar o débito e, mesmo com o leilão marcado, acredita ser possível retomar conversação com a empresa credora da dívida.