Justiça torna policiais réus por suspeita de chacina em Manaus
Ministério Público manteve a prisão dos policiais militares da Rocam por mais 90 dias

Mariane Veiga
Publicado em: 22/03/2023 às 23:03 | Atualizado em: 23/03/2023 às 11:37
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) acatou um pedido do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) contra 16 policiais militares da Rocam presos suspeitos de participarem de uma chacina ocorrida em Manaus, em dezembro de 2022. Dessa forma, eles passam a ser réus do caso.
A Denúncia foi oferecida pelo MP no dia 8 de março e é assinada pelos promotores de Justiça Armando Gurgel Maia, Clarissa Moraes Brito, Lilian Nara Pinheiro de Almeida e Marcelo de Salles Martins.
Em síntese, os promotores denunciaram os policiais pela prática do crime de homicídio qualificado pelo recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, por quatro vezes, considerando a quantidade delas.
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Os agentes de Justiça produziram a acusação com base na prova colhida nos autos, determinando a segura participação dos policiais e de suas respectivas equipes na prática criminosa.
“A Denúncia já foi devidamente recebida na terça-feira (21), pelo juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri Popular de Manaus, Fábio Lopes Alfaia. Na mesma oportunidade, o magistrado revisou a prisão cautelar dos 16 policiais militares, mantendo a prisão por mais 90 dias, período pelo qual devem ocorrer sucessivas revisões da situação prisional dos envolvidos”, informou o MP.
Conforme o Ministério Público, o intuito é que os policiais sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri.
As informações são do G1.
Foto: Reprodução