O presidente Lula da Silva comemorou o índice de 100% dos alunos do terceiro ano do ensino médio inscritos na prova do Enem deste ano. Isso ocorreu em mais da metade dos estados brasileiros, entre os quais o Amazonas.
No estado, a taxa subiu de 59,6% inscritos no Enem de 2023 para 100% em 2024.
Das 27 unidades da federação, 14 tiveram 100% de seus concluintes inscritos na seleção. Em 2023, apenas duas atingiram esse patamar.
“Na sala de situação do Enem 2024, um dado importante é que tivemos um aumento significativo de estudantes que terminam o ensino médio e estão fazendo a prova este ano. O Pé de Meia está dando frutos, impulsionando os jovens ao ensino superior”, disse o presidente.
De acordo com Lula, 11 dos 14 estados estão nas regiões Norte e Nordeste onde o Pé de Meia tem mais adesões.
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“Os dados mostram que a juventude está assumindo um grande compromisso com o seu futuro e com o futuro do Brasil. A entrada no ensino superior representa independência e melhores oportunidades no futuro”.
O ministro da Educação, Camilo Santana, acusou um aumento de 27% de participantes, em comparação com os dados de 2022.
Neste ano, 94% dos concluintes do ensino médio na rede pública eram aguardados para realização do exame. Em 2023, esse percentual era de 73%, um aumento de 21%.
“Consideramos o aumento significativo dos alunos de ensino médio inscritos no Enem um efeito do Pé-de-Meia, política criada para auxiliar os jovens a se manterem na escola. Na região Nordeste, por exemplo, apenas um estado não contou com a participação de 100% dos alunos concluintes do ensino médio”.
Confira o índice em cada estado:
• Alagoas de 54% para 100%; • Pernambuco 59% para 100%; • São Paulo de 44% para 80%; • Bahia de 52,8% para 100%; • Minas Gerais subiu de 53,4% para 84%; • Rio de Janeiro foi 52,9% para 84%; • Ceará de 89,5% para 100%; • Paraná de 59% para 90%; • Paraíba foi de 72,3% para 100%; • Piauí foi de 60,2% para 100%; • Rio Grande do Norte de 66,3% para 100%; • Rio Grande do Sul passando de 51,1% para 89%; • Santa Catarina 53% para 73%; • Mato Grosso do Sul de 56% para 84%; • Tocantins de 59% para 81%; • Sergipe foi de 65,3% para 100%; • Espírito Santo de 70,8% para 100%; • Amapá foi de 55,8% para 100%; • Pará de 52,2% para 100%; • Rondônia de 66,8% para 96%; • Roraima foi de 37,4% para 84%; • Distrito Federal foi de 68,8% para 100%; • Goiás de 78,3% para 100%; • Mato Grosso de 59,1% para 84%; • Acre de 53,8% para 100%; • Amazonas de 59,6% para 100% e; • Maranhão foi de 54,2% para 83%.
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República