Com 23 mortes, Maduro prolonga restrições a venezuelanos contra coronavírus
Maduro põe o país em estado de exceção e pode baixar medidas drásticas para, segundo ele, proteger a saúde e direitos da população

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 13/06/2020 às 17:54 | Atualizado em: 13/06/2020 às 17:54
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prorrogou o “estado de exceção” contra o coronavírus (covid-19). Em decreto publicado hoje (13), as restrições ficam valendo até 13 de julho.
Conforme o governo, há oficialmente confirmados 2.879 casos e 23 mortes associadas ao vírus. Foram recuperados 487 pacientes.
De acordo com o decreto, o prolongamento é porque “circunstâncias de ordem social que põem gravemente em risco a saúde pública e a segurança dos cidadãos e das cidadãs da República Bolivariana da Venezuela”.
Com o prolongamento do estado de exceção, em vigor no país desde março, Maduro pode decretar “decisões drásticas” durante a pandemia.
Por exemplo, os voos nacionais e internacionais estão reduzidos no país. E desde 16 de março que os venezuelanos estão em quarentena e impedidos de circular livremente entre os estados.
“Direitos garantidos”
Consoante a medida, Maduro afirma que o objetivo é “assegurar que a população desfrute plenamente dos seus direitos, preservar a ordem interna, o acesso oportuno a bens, serviços, alimentos e outros produtos essenciais para a vida”.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil